Fórum DHA debate pressão alta e promoção da saúde cardiovascular

10/10/2024

Especialistas discutem a prevenção, diagnóstico e tratamento da hipertensão arterial, condição caracterizada pela elevação persistente da pressão sanguínea

A primeira parte do Fórum Departamento de Hipertensão Arterial (DHA) abordou temas centrais no manejo da hipertensão, com a coordenação de Cristian Rafael Sloczinski e Roberto Estrazulas Mayer.

Sandra C. Fuchs iniciou o evento com uma palestra sobre como melhorar a adesão ao tratamento. Ruhan Peruchi apresentou uma análise detalhada sobre hipertensão secundária, explorando quando suspeitar dessa condição e como proceder com a investigação diagnóstica. Em seguida, André Avelino Steffens abordou o tratamento da hipertensão resistente, discutindo abordagens para pacientes que não respondem aos métodos tradicionais. Helius Carlos Finimundi focou na hipertensão em gestantes. Para encerrar essa parte, João Roberto Gemelli destacou a relevância da terapia combinada no tratamento da hipertensão, afirmando que o uso de uma pílula com diferentes fármacos aumenta a adesão do paciente, melhora a eficácia do tratamento e contribui para uma melhor qualidade de vida.

“Combinar medicamentos é mais eficiente do que simplesmente aumentar a dose de um único remédio”, afirmou.

Na segunda parte do encontro, especialistas discutiram as possíveis mudanças na próxima Diretriz de Hipertensão Arterial. Sob a coordenação de André Avelino Steffens e João Roberto Gemelli, o debate contou com palestras como a de Mario Wiehe, que sublinhou a importância da avaliação do risco cardiovascular global na tomada de decisões terapêuticas. Christian Dal Pont tratou dos limites da reação do avental branco e do efeito mascaramento na MAPA, enquanto Eduardo Costa Duarte Barbosa destacou os impactos das mudanças climáticas na pressão arterial. Flávio Danni Fuchs encerrou com uma reflexão sobre a convergência nas diretrizes globais, enfatizando a necessidade de abordar os fatores de risco de maneira estratégica.

“Embora não seja possível controlar completamente os riscos, é viável minimizar seus efeitos por meio da redução ou eliminação desses fatores. Daí a importância de uma abordagem baseada em evidências, garantindo melhores resultados clínicos para os pacientes”, afirmou.

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